terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ah.... tira sim.. a vida tira!


Hoje, me deparei com a imagem que ilustra esse post.
Discordo completamente dela, é a prova disso sou eu. A vida é sim capaz de tirar essa força de dentro da gente.

"Nem sempre se pode ter fé quando o chão desaparece embaixo do seu pé"

Já dizia Gabriel O Pensador... e com ela eu concordo.
Essas provações da vida, que assim que se dá um passo à frente te fazem recuar dois, vão minando suas forças, tirando sua energia, restringindo suas opções, sua vida social, e tudo aquilo que deveria ser a recompensa de seu trabalho.
Fica difícil, muito difícil mesmo, continuar acreditando em dias melhores, quando a vida continua insistindo em te provar o contrário, quando por mais que você se esforce, tente, pense e faça coisas diferentes, sua vida parece um enorme círculo, você anda, anda, corre,
e parece que não sai do lugar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ain't Life Unkind

No post anterior, eu divaguei sobre os caminhos que a minha vida tomou, para que minha vida estivesse como está hoje. Nem sempre esses caminhos foram reflexo das minhas decisões, ontem eu assisti pela milésima vez, o filme "Forrest Gump" e no final, o personagem vivido por Tom Hanks, fala algo mais ou menos assim: 
“Eu não sei se mamãe está certa, ou se o Tenente Dan é que está. Não sei se cada um tem um destino ou se só flutuamos sem rumo, como numa brisa...mas acho que talvez sejam ambas as coisas. Talvez as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo.”
Eu também acho que as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo, pelo menos tem sido assim comigo.

Enfim, um ou dois dias depois do post anterior, topei com o vídeo abaixo. Este vídeo me deixou intrigado, ao ficar imaginando, em que momento, a vida destas pessoas tomou um caminho que as levou a situação em que estão.... a conclusão que eu cheguei pode ser um tanto quanto piegas, mas, não consigo pensar em outra justificativa que não seja a frase da música Ruby Tuesday dos Rolling Stones, que dá o título desta postagem, ain't life unkind?



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Divagações sobre o banal e o frustrante

Dizem que escrever é uma boa higiene mental. Talvez isso tenha feito com que eu criasse este blog, quando saí da casa dos meus pais para ir morar em outra cidade. E agora, que estou de volta à rotina da qual eu tanto quis sair, e que acabei conseguindo, até que a vida me sacaneou e me trouxe de volta, por que infernos eu voltaria a escrever nesse espaço criado e abandonado a tantos anos atrás?
Não sei responder. Talvez seja por que hoje, em 1963, Martin Luter King tenha realizado seu tão famoso discurso: "Eu tenho um sonho", e isso tenha me feito refletir sobre os meus.
Aqueles sonhos em que eu estava correndo atrás, antes da vida me fazer voltar à estaca zero, e que agora, parecem estar colocados em uma prateleira muito alta, que eu com minha altura, não consigo alcançar mais.
As tentativas de chegar até eles foram inúmeras, e todas caíram por terra.
Eu não sei quais eram exatamente os sonhos do Luter King, não sei nada, sobre ele. Os meus, já foram muito maiores e mais brilhantes dos que os de agora. Hoje, eles são mais simples, só queria poder fazer, o que vejo as outras pessoas fazendo. Gostaria de poder tem alguma condição de sonhar com algo diferente. Gostaria de poder viajar, como meus amigos viajam. De poder experimentar ir a novos lugares, de poder entrar no restaurante que me der na venta e pedir o que eu quiser, sem que o preço no cardápio seja fator determinante na escolha. Gostaria de poder trabalhar para que eu tenha condições de construir algo, não simplesmente para subsistência de uma mãe doente e dependente, e da irmã, que divide comigo o fardo de ter que viver uma vida que ela não escolheu, mas que lhe foi imposta pelas mesmas circunstâncias que nos impedem de correr atrás do que realmente queremos. Sei que muitas das pessoas que fazem e tem o que eu gostaria de poder fazer e ter, em alguma situação, tiveram que correr atrás, alguns mais outros menos. A diferença entre eu e elas, e talvez, por isso seja difícil para elas entenderem como me sinto, é que além da "força de vontade" elas tiveram um "quê" de sorte inversamente proporcional à minha. Ver como algumas coisas parecem cair do céu, já vir todas mastigadinhas para alguns, e para mim só sobrar o osso.
Eu também corri atrás, eu precisei ralar a bunda por madrugadas, feriados, passar frio, fome, medo, raiva e bem poucas alegrias no meu primeiro trabalho para poder chegar ao segundo degrau, e depois veio o segundo um pouco melhor, mas ainda com o orçamento apertado e a corda no pescoço, depois veio o terceiro degrau, com a corda um pouco mais frouxa, e muitas expectativas de estar trilhando pelo caminho correto, parecia que a escalada iria valer a pena, e me levar onde eu queria ir. E aí veio a vida, com suas surpresas, e me jogou abaixo dos degraus que eu tanto me arrastei pra conseguir subir. Foi triste, mas eu não desanimei, tinha pra mim que não poderia esmorecer, e que de um jeito ou de outro, eu ia fazer acontecer. Mas a vida, sempre estava um passo à minha frente, e ainda insiste em me provar que estava errado. Cada nova tentativa frustrada até hoje, é uma decepção que me pesa, e me deixa mais descrente. Recentemente, um amigo me pediu um Currículo para indicar-me a uma vaga na empresa na qual trabalha, hoje já fez mais de uma semana, e ainda estou esperando por uma resposta, que nunca virá, tal como a vez em que fui entrevistado e saí exalando confiança, não tinha como ser diferente, a vaga era minha! A entrevistadora me disse com todas as letras, é o seu perfil, eu gostei muito de você. Entrevistarei mais algumas pessoas e lhe daremos a resposta dentro de 5 dias. Já se passou 1 ano, mas aquele 5 dia, nunca chegará. Essa é a minha vida. Ela me pune sempre por algo que eu não sei se fiz e se mereço. Ela me mostra um fio de esperança, uma chance mesmo que mínima de acreditar que algo vai mudar, mas o tempo passa e ela sempre dá um jeito de me passar pra trás, e isso tem sugado minhas energias, de uma forma que as vezes me faz pensar, que seria melhor jogar a toalha. E com isso não digo que deseje abandonar a vida, eu não seria tão corajoso. E nem tão dramático, mas mentiria se escrevesse que essa idéia nunca me ocorreu. O fato, é que as vezes, seria melhor aceitar o conselho do Mick Jagger, quando ele diz: 
"You can't always get what you wantBut if you try sometimesYou just might find you get what you need"


Eu preciso de muito menos do que eu tenho. E talvez seja hora de aceitar isso, de entender que os meus sonhos sempre estarão na minha cabeça e que não devem ter a menor pretensão de acontecer.

Quem sabe assim, minha convivência com pessoas de maior sorte, torne-se mais harmoniosa, ou pelo menos raivosa da minha parte, pois a culpa das minhas escolhas erradas, e das peças que a vida me pregou não são deles. Se eles tem razão para acreditar na vida, e celebrá-la, bom pra eles.
Eu sempre penso que talvez seja inveja, despeito, ou egoísmo da minha parte, em alguns raros momentos de frieza, eu concluo a análise como auto-defesa, quando eu procuro me afastar delas, para que elas não precisem se afastar de mim, por eu não poder acompanha-las com o estilo de vida que levam. E as vezes também acho que meu desânimo e falta de interesse em correr atrás de algo melhor, se resuma à minha falta de capacidade de suportar rejeições. Isso acaba comigo. Esse talvez seja o maior dos meus males, toda minha impaciência, ansiedade, e minha boca suja, e o sentimento de estar perdido, sem saber o que fazer ou pra onde correr, devem ser reflexo desse medo de ser rejeitado.
Acho que esse foi o desabafo que eu precisava fazer. Vejamos agora, por quantos anos mais, eu irei abandonar este blog.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu, por mim mesmo

Nome: Bruno. Porquê? Não sei, meu pai escolheu, registrou sem perguntar a opinião de ninguém e nunca explicou o motivo da escolha. Simples assim. Significado: Moreno, escuro, não é lá grande coisa, mas é um bom nome. Lançado ao mundo aos 28 dias de junho do ano de 1982, canceriano, saudosista, super-protetor e emotivo. Saudades, aliás, tenho muita, saudade de amigos que estão longe, de amigos que nunca mais verei, das festas de final de ano com a família, da bagunça do colégio e dos tempos de faculdade. Talvez seja por esse saudosismo que a fotografia seja uma das minhas paixões, porque fotografar é congelar um momento, é escrever com a luz, e olhar uma fotografia é recordar, é quase como que uma viagem ao passado. Gosto de história e sonhava em ser professor, as vezes este sonho ainda me volta à cabeça. Idade: 26 anos, mas gostaria de poder voltar aos 17. Peso: uns bons 90 kg (precisam ser diminuídos). Altura: 1,82. Formado em Relações Públicas, aprendi minhas mais importantes lições fora da escola. Humildade, honestidade, educação, lealdade e bom senso não se aprendem em sala de aula. Costumo dormir mais tarde do que devo e acordar mais cedo do que gosto, e ainda assim acho que tenho muito o que fazer em uma só vida. Gosto de comer bem, como muita carne, deveria comer menos, como poucas frutas, deveria comer mais. Não bebo por opção, embora alguém sempre tente testar o meu limite seja com pedidos insistentes, seja com gracinhas e sarros, para os quais eu nunca liguei. Gosto da rua tanto quanto gosto do meu quarto, gosto de estar com os amigos, mas as vezes preciso ficar só. Sou capoeirista de coração, visto que a muito tempo que não entro numa roda, e a última vez que entrei apanhei bonito, mas como diz a cantiga “Na vida se cai se leva rasteira, quem nunca caiu não é capoeira”. Costumava jogar futebol, era goleiro e dos bons. Atualmente jogo como zagueiro deixando o gol para os mais velhos. (Nada pessoal Fábião). Apesar dos acidentes nos quais me envolvi e que alguns amigos são testemunhas, gosto de pedalar. Sozinho, sem conversa e sempre escutando música. Música, gosto do bom e velho rock’n’ roll, e gosto muito de música clássica, gosto este que tomei de tanto ouvir minha avó e minha mãe escutarem. Por falar em música prefiro fones de ouvido a caixas de som, DVD à cinema, verão à inverno. Romances? Sim, os tive. Relacionamentos? Bem poucos. Se fui um bom namorado? Duvido que alguém diga que não. Adoro cachorros, apesar das cicatrizes que tenho por conta de um que moredeu aos 10 anos de idade. Tenho uma Pastora linda chamada Naomi que chora na minha janela todo dia quando eu chego em casa, não importando o horário nem o humor e ainda que de madrugada sempre me recebe com os olhos brilhando e um notório sorriso no focinho mais lindo deste mundo. Gosto de cozinhar, mas tenho muito mais vontade do que conhecimento prático ou teórico, por isso prefiro que lavem a louça depois que eu terminar. Sou Guarani desde criança, primeira e única paixão, apesar da fase não ser das melhores, hoje e sempre Guarani. Se pudesse voltar atrás, faria tudo praticamente da mesma maneira, com excessão de uma ou duas coisas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rio 2016.

Texto Extraído do Blog do Gentilli - http://danilogentili.zip.net/
Todo mundo feliz que o Rio vai sediar as Olimpiadas 2016. E os governantes do Rio mais ainda. São eles que vão superfaturar as obras olímpicas, passar a mão na nossa grana e investi-la no tráfico de drogas. E o povo comemora!Nos Jogos Pan-Americanos 2007 o Rio não cumpriu quase nenhuma das promessas/exigências. Mas vamos nos alegrar! É dada uma nova oportunidade para não cumpri-las de novo!Minha amiga Denise Dambros jura de pé junto que os responsáveis pelos fogos de abertura dos Jogos Olímpicos 2016 serão os traficantes do morro.Ela disse também que a Olímpiada pode ser confusa. Os corredores nunca saberão ao certo se aquilo que acabaram de ouvir foi mesmo o tiro de largada.Eu já posso até dar meus palpites de quem leva o maior número de ouro pra casa: Os trombadinhas. E os governantes e as empreeiteiras de seus compadres, claro. Já tinha falado disso no começo do texto.Quando o atleta chegar no podium vai ter um flanelinha guardando seu lugar.Aposto que os atletas estarão liberados do exame anti-doping, afinal, como proibir que desfrutem da maior fonte de renda da cidade?As Olimpíadas do Rio será a prova definitiva que o Michael Phelps realmente é o melhor do mundo. Se ele conseguir bater algum recorde nadando com o colete a prova de balas, então ele é o cara.Isso tudo é piada de mal gosto. Me perdoem. O Rio em 2016 será tranquilo e perfeito. A polícia vai fazer um acordo com os tranficantes que será mais ou menos assim: “Deixem a época olímpica em paz e nós deixaremos vocês dominarem o Rio em paz durante um longo período depois”. E o povo comemora. O importante é o final feliz da novela de mentirinha, não importa que serão reféns depois que a cortina do espetáculo fechar. Meus pais pareciam chatos e duros quando eu era criança. Mas quando eu cresci vi que eles tinham razão. Eles só deixavam eu comer a sobremesa se antes comesse todo o arroz com feijão. Isso me garantiu um crescimento saudável. Eu estaria muito feliz com as Olimpiadas no Brasil se antes disso esse mesmo Brasil tivesse uma justa distribuição de renda, ensino e saúde de qualidade e se a cidade sede dos Jogos Olimpícos não fosse também a cidade sede de tanta familia desfeita por drogas, morte violenta e fonte de hipocrisia e corrupção aliada ao tráfico de drogas. Como eu seria hoje se comesse a sobremesa sem comer antes os legumes? Banguelo, anêmico, obeso, com deficit de vitaminas e achando que posso fazer qualquer coisa quando na verdade não passo de um tremendo idiota. O Brasil devia comer mais arroz e feijão antes de provar a sobremesa. Quando Lula disse que "não é porque o Brasil tem problemas que não pode sediar uma Olimpiadas" ele enraizou ainda mais no consciente do zé povinho o que move (ou deixa de mover) o brasileiro: A idéia que merecemos as coisas por esmola. “Não somos melhores que Chicago, Madrid e muito menos que Tóquio. Definitivamente não merecemos mais que eles... mas poxa... dá as Olimpiadas de esmolinha ai pelo amor de Deus... somos pobrezinhos... vai...” Lula chorou quando o Rio ganhou as Olimpiadas. Ele deveria chorar quando visita um hospital público ou anda num onibus nesse mesmo Rio. E não estou dizendo do Rio Zona Sul, cartão postal, lindo, onde quem tem uma certa grana vive feliz e confortável. Estou dizendo dos outros 70% do Rio, esquecidos pelo País porque não são interessantes pra ser cenário de novela (apenas pra ser cenário de filme de chacina policial). O caminho que o turista faz do aeroporto pro hotel não passa por esse Rio que não foi retratado naquele vídeo da campanha. Fernando Meirelles desviou a camera desse Rio, assim ninguém se incomoda. No Rio das Olímpiadas o carioca desse outro Rio que estou falando é tão turista como outra pessoa qualquer. Mas vamos comemorar! Finalmente o Brasil terá a enorme honra de ter o mundo inteiro olhando só pra ele em 2016 enquanto assiste Estados Unidos, China, Cuba, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Suécia... nos derrotando em nosso próprio solo. Brasileiro se acha tão feliz e malandro mas no podium dos otários é sempre o recordista. O progresso acontece quando você perde mais tempo se incomodando com as coisas ruins do que se acomodando com as coisas boas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Morar Sozinho

Não é apenas caminhar por ruas diferentes ou conhecer pessoas e culturas diversificadas.
Não é apenas ver que sobra mês no fim do dinheiro.
Morar sozinho não é só fazer amigos novos e colecionar fotos diferentes e fazer festa em casa.
Não é apenas ter horarios malucos e ver sua rotina se transformar diariamente.
Não é apenas aprender a se virar, lavar, passar, cozinhar, fazer compras, colocar o lixo pra fora e fazer compras.
Não é apenas não ter que dar satisfações e ser dono do seu nariz.
Não é apenas amar o novo, as mudanças e tambem sentir saudades de pessoas queridas e algumas coisas da casa dos pais.
Não é apenas a distância.
Não são apenas as novidades.
Morar sozinho é se conhecer muito mais.
É amadurecer e ver um mundo de possibilidades a sua frente.
É ver que é possivel sim, fazer tudo aquilo que sempre fizeram pra você e que parecia tão surreal.
É ver seus objetivos mudarem.
É mudar de ideia.
É mudar de idéia!
É colocar em pratica.
É ter que mudar sua cabeça todos os dias.
É deixar de lado as coisas pequenas.
É se valorizar.
É ver sua mente se abrir muito mais, em todos os momentos.
É se ver aberto para a vida.
É não ter medo de arriscar.
É colocar toda a sua fé em prática.
É ter fé.
É aceitar desafios constantes.
Quem mora sozinho sabe como é ruim, chegar em casa e não ter com quem dividir uma tristeza ou mesmo celebrar uma conquista.
É mesmo sozinho ter vontade de fugir de casa.
Morar sozinho é se surpreender com você mesmo.
É se descobrir e notar que na verdade, você não conhecia a fundo algo que sempre achou que conhecia muito bem: VOCÊ MESMO!!!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Princípio 10/90 – Stephen Covey.

Hoje, ao retornar ao trabalho depois de um mês de férias, meu chefe fez um comentário sobre o princípio 10/90, há algum tempo eu já aplico o que esse princípio diz, só não sabia que existia uma teoria para isso. Basicamente, esta teoria diz que apenas 10% das coisas que acontecem conosco não está sob nosso controle, os outros noventa são de nossa responsabilidade, e são desencadeados pela nossa reação. O exemplo que o autor usa para explicar a teoria é mais ou menos assim: O executivo estava tomando seu café da manhã na cozinha e lendo o jornal como costumava fazer todos os dia, quando sua filha esbarra na xícara e derruba todo o café na camisa do executivo, que se irrita, repreende a filha com palavras duras que a faz chorar, logo após repreender a filha, o homem começa a criticar a esposa também utilizando palavras rudes, dizendo que ela não deveria ter colocado a xícara tão perto da borda da mesa. Após brigar com a esposa e a filha o homem sobe as escadas para se trocar, ao descer encontra sua filha chorando na cozinha, como ela havia perdido o Ônibus para o colégio o homem pega o carro para leva-la, ainda nervoso e atrasado esquece do radar de velocidade e toma uma multa, a menina ainda chateada não diz uma palavra e desce do carro sem se despedir do pai, que dirige apressado para o trabalho. Ao chegar ao escritório 10 minutos atrasado o homem percebe que esqueceu sua maleta com os papéis que havia preparado para a reunião em casa. No decorrer do dia as coisas parecem apenas piorar, e fica ansioso para o dia terminar e chegar em casa. Ao chegar em casa o homem ainda terá que enfrentar pequenos conflitos pelo que aconteceu de manhã. A pergunta é: Porquê o homem teve um dia ruim? Por causa do café? Por causa da filha? Por causa da esposa? Ou por causa dele mesmo? Ele não teve controle sobre a xícara de café, a reação que ele teve no momento desencadeou os outros fatos do dia. Resumindo uma outra versão da história: O café caiu na camisa do homem, que disse a sua filha “Está tudo bem, da próxima vez seja mais cuidadosa” Depois de se trocar, o homem vê sua filha entrar no ônibus escolar, pega sua maleta e vai para o trabalho, chegando 5 minutos adiantado para a reunião. Após voltar para casa sua esposa e sua filha estarão esperando não estarão chateadas com ocorrido. São duas versões que começaram igual e terminaram de modo diferente, simplesmente pela forma que o homem reagiu. Não temos controle sobre todos os fatos que nos acontecem, mas o modo como agimos, pode piorar ou melhorar as coisas. Em momentos de stress costumamos perder a calma e tomar decisões precipitadas e que na maioria das vezes só irá piorar tudo. Sempre temos escolhas, e em momentos ruins temos um pouco de dificuldade em perceber que a solução está no modo como reagimos... Pare e pense um pouco a respeito, ou vai dizer nunca teve um dia ruim que poderia ser evitado se tivesse reagido de forma diferente a um acontecimento ruim?